Diversidade, o seu nome é São Francisco.
AmeRiCanDo: verbo reflexo; brincando de tomar modos americanos; buscando adaptar-se ao modo de vida americano, embora senhora de uma alma cosmopolita e apesar da saudade
22 de abr. de 2008
17 de abr. de 2008
Spring, AAAAAtchin
A primavera, por aqui chamada de spring, enche os olhos. Sair de casa depois de um longo inverno e se deparar com as árvores enfeitadas de flores é sempre convidativo, principalmente para quem tem mania de tirar lição de tudo. Sim, a primavera é um prato cheio para os poetas de plantão, os filósofos do cotidiano, os esperançosos de carteirinha e para os especialistas das 4 estações, que têm sempre um jeitinho de mostrar que há muito o que se aprender com o ir e vir das folhas e flores enquanto a terra faz sua volta completa ao redor do sol.
Mas há algo mais a ser dito sobre a primavera, caso você consiga se fazer entender entre um espirro e outro. A prima...atchim... vera, literalmente lhe rouba o fôlego e quase o impede de respirar. A primavera enche os olhos, sim, que lacrimejam sem parar, impedindo que se leia um simples livro enquanto convalesce da enfermidade. E não adianta querer se entupir de anti-alérgicos e analgésicos para não perder o espetáculo lá fora, é preciso uma certa dose de resignação para que o corpo se adapte à nova atmosfera. Melhor se entregar nos braços da doença e deixar que ela cuide de você e então aprender a tirar vantagem do fato de estar impossibilitado de cumprir com as atividades rotineiras. Uma caixa de lenços de papel e aquelas balinhas que aliviam a tosse, leite queimado e chá com limão, qualquer paliativo é válido para compor o cenário.
Mas o melhor de tudo quando se está nesse estado é aproveitar o carinho redobrado dos que estão por perto, seja na vida real ou virtual... AAAAAAAtchim!